Rita Matias admite: “Quanto maior, melhor” — e o país entra em debate profundo sobre o que, afinal, ela queria dizer
Foi durante uma conferência partidária, com uma audiência atenta, três bandeiras de Portugal ao fundo e um terço discretamente pousado em cima da mesa, que Rita Matias largou a bomba:
“No fundo, todos sabemos... quanto maior, melhor.”
O silêncio foi imediato. Um assessor do Chega engasgou-se com um folhado de chouriço e alguém na plateia soltou um “Amém?” a medo.
Desde então, Portugal está em choque e especulação. A internet não perdoou. No X (antigo Twitter, para quem ainda está preso em 2023), os memes apareceram em catadupa.
Um utilizador comentou:
“A Rita Matias a dizer que quanto maior melhor? Isto é sobre cruzes, egos ou contas bancárias?”
Outro foi mais literal:
“Esperemos que esteja a falar do número de freguesias com adoração perpétua.”
Rapidamente, o partido tentou fazer controlo de danos. Num comunicado oficial, garantiram que a deputada se referia, “claramente ao tamanho das relíquias religiosas expostas nos espaços públicos.”
Mas a nação não ficou convencida.
Especialistas em leitura labial e linguagem corporal foram chamados à TVI para comentar o ligeiro sorriso que se seguiu à frase. Segundo um deles:
“Foi um sorriso maroto. Nada teológico. Aquilo foi olhar para a câmara e pensar: ‘Já está’.”
Marcelo Rebelo de Sousa, questionado sobre o assunto à saída de uma pastelaria, respondeu com diplomacia:
“Eu cá gosto de coisas comedidas. Menos é mais. Tirando nos beijinhos.”
Já André Ventura, confrontado com a frase, preferiu não comentar. Limitou-se a sorrir e dizer:
“O povo percebeu.”
Entretanto, o país continua dividido: terá sido sobre a fé? Sobre a pátria? Sobre a largura da autoestrada do Tâmega?
Uma sondagem rápida revelou que 43% dos portugueses acreditam que ela se referia ao número de rosários, 32% acham que foi uma metáfora sobre conservadorismo... e o resto não ouviu bem, porque estavam a ver o Benfica.
O certo é que, a partir de agora, sempre que alguém disser “quanto maior, melhor”, haverá um português a franzir o sobrolho e perguntar:
“Estás a falar da alma… ou de outra coisa?”
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