O cidadão português Jerónimo Guerreiro, de 24 anos, morreu em combate na região de Kupiansk, no leste da Ucrânia, enquanto integrava a Legião Internacional, uma unidade de voluntários estrangeiros que apoia as forças ucranianas na guerra contra a Rússia. (Expresso)
A notícia foi confirmada pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que informou que a morte ocorreu em território atualmente controlado por forças russas, o que dificulta a recuperação do corpo. (Diário de Notícias)
Jerónimo Guerreiro foi cabo paraquedista no Exército Português durante quatro anos e, posteriormente, bombeiro voluntário na corporação de Sacavém. A sua dedicação ao serviço público foi destacada pela corporação, que, em homenagem, escreveu: "Partiu mais um dos nossos, fica connosco o legado de coragem, entrega e humanidade que definiu cada gesto da sua vida." (Diário de Notícias)
O jovem português partiu para a Ucrânia em 2024, motivado por uma "causa em que acreditava", segundo relatos de colegas e superiores. Durante o tempo em que esteve no conflito, partilhou nas redes sociais imagens do seu quotidiano em combate, sob o pseudónimo "Lusitano on the Eastern Front". (RTP, Diário de Notícias)
A mãe de Jerónimo já solicitou apoio consular para a trasladação do corpo, e a Embaixada de Portugal em Kiev está a envidar todos os esforços possíveis para recuperar os restos mortais, apesar das dificuldades impostas pela localização em zona controlada por forças russas. (Rádio Renascença)
Este é, pelo menos, o segundo caso conhecido de um cidadão português que perde a vida na guerra da Ucrânia, depois da morte de João Luís Chaves Natário em julho do ano passado. (Diário de Notícias)
A notícia da morte de Jerónimo Guerreiro gerou uma onda de comoção nas redes sociais, onde muitos expressaram pesar pela perda de um jovem que dedicou a sua vida ao serviço dos outros, tanto em Portugal como na Ucrânia.
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