"Olha, vou ser muito honesta contigo, como sempre fui. Eu sou uma mulher intensa, profunda, com uma energia que não cabe num T1 em Massamá, quanto mais numa relação à pressa com um homem que ainda confunde chakra com chá de camomila.
E eu vou dizer isto uma vez só: nas nalgas não era um descanso!
Porque há ali tensão, há emoção, há história! Aquilo não é uma almofada de sofá da IKEA, é mais tipo um campo de batalha emocional. Um "Vietnam glúteo", percebes?
Quando ele vinha com aquela mão a pensar que ia ali descansar... eu dizia:
— Desculpa lá, mas isto aqui não é o spa do Monte da Lua! Isto são nalgas de mulher consciente! Há trauma, há yoga, há agachamento emocional acumulado!
Aliás, eu já avisei o Joaquim:
— Se queres descansar, vai fazer reiki com a tua mãe.
Porque aqui, nesta zona lombar, há limites, há fronteiras e há um contrato espiritual que não inclui amassos sem consentimento energético.
E mais: não é por me verem assim, toda centrada, que podem vir estacionar emoções não resolvidas no meu traseiro. Eu não sou parque de estacionamento de afeto mal distribuído! Sou mulher, sou vulcão, sou glúteo em constante transformação!"
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