Imposto sobre Relação Sexual: a nova invenção fiscal?
Num país onde parece que tudo pode ser taxado, já nada nos surpreende. Imagine-se agora a criação de um Imposto sobre Relação Sexual (ISRS), uma contribuição obrigatória cada vez que duas pessoas partilham a intimidade.
O argumento oficial seria simples:
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Saúde pública – parte da verba destinava-se a campanhas de prevenção e educação sexual.
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Natalidade – casais que concebessem filhos teriam direito a deduções fiscais.
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Justiça social – quem tivesse mais relações, pagaria mais.
A lógica seria apresentada como moderna, inovadora e até “sustentável”. Porém, a realidade não deixaria de ser absurda:
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Como seria feita a fiscalização?
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Quem determinaria a taxa aplicável?
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Haveria isenções para casais casados, uniões de facto ou... encontros ocasionais?
Este hipotético imposto levanta questões sérias sobre até onde pode ir o Estado na ânsia de arrecadar receita. O espaço íntimo entre duas pessoas deveria ser o último reduto livre de taxações, mas já se sabe que a criatividade fiscal não tem limites.
No fim, a ideia de um imposto sobre relação sexual soa mais a sátira do que a proposta realista. Contudo, serve de alerta: se não houver vigilância crítica, a linha entre o ridículo e o possível pode ser muito mais ténue do que imaginamos.

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